Visão
Juan Gongora Lima De Oliveira, Vitor Daniel Nogueira Souza e Vitor Hugo Araújo Motta
Para conseguirmos enxergar, precisamos dos olhos e da luz. A necessidade dos olhos é evidente e aceita desde que se iniciou algum tipo de registro sobre a visão. Mas a necessidade da luz não era reconhecida por todos os estudiosos de antigamente.
Ainda dentro dessa ideia de coisas que saíam dos olhos, havia outros pensadores como Aristóteles, que achavam que o cérebro emitia um espírito,que atravessava os olhos e saía deles como um feixe de raios visuais. Esses raios tocavam os objetos e traziam de volta para a pessoa as características deles, produzindo a sensação visual. Um argumento a favor dessa suposição era o fato de que se puder ver os olhos de alguns animais, como cães e gatos, brilhando à noite.
Hoje,sabemos que isso acontece pela reflexão da luz no fundo dos olhos.
Retina
Retina é uma das membranas do segmento posterior do olho, que
tem a função de transformar o estímulo luminoso em um estímulo nervoso e
enviá-lo ao cérebro, para que as imagens sejam lidas. A membrana nervosa do olho
é ligada desde o nervo ótico até a pupila. São dez camadas, dos quais se
destacam o epitélio pigmentário que é a camada externa, e a camada sensorial,
composta de fotorreceptores.
Isso quer dizer que a
retina é a parte do olho responsável pela formação de imagens, ou seja, pelo
sentido da visão. Sendo como uma tela para projetar as imagens enxergadas, que
retém as imagens, traduzindo para o cérebro através dos impulsos elétricos
enviados pelo nervo ótico ao cérebro.
O aparelho que possibilita que o médico oftalmologista
examine a retina é o oftalmoscópio, que enxerga o fundo do olho. O estudo do
fundo do olho serve como referência para enxergar duas estruturas importantes,
que são a papila e a mácula. A primeira corresponde ao ponto em que o nervo
ótico se continua com a retina, enquanto que a segunda representa o ponto mais
sensível de toda a retina. Na retina estão cerca de 120 milhões de fotorreceptores, que são os cones e bastonetes, responsáveis por liberar
moléculas neurotransmissoras a uma taxa que é máxima na escuridão e diminui de
um modo proporcional com o aumento da intensidade luminosa.
Na retina pode ocorrer uma patologia ocular chamada
retinopatia diabética, que é causada por pacientes que tenham diabetes. Isto se
dá quando um material anormal é depositado nas paredes dos vasos sanguíneos da
retina que é a região conhecida como "fundo de olho". Isto causa o estreitamento
e às vezes bloqueio do vaso sanguíneo, além de enfraquecimento da sua parede, o
que ocasiona deformidades conhecidas como micro-aneurismas. Esta doença só pode
ser diagnosticada pelo médico oftalmologista em um exame ocular completo e, após
isso ser feito um tratamento adequado para solucionar o problema.
Retina |
Mácula |
Uma das regiões mais
nobres da retina, e a mais rica em células fotorreceptoras, é a mácula,
responsável por distinguir detalhes no meio do campo visual. É por isso que
pacientes com degeneração macular têm dificuldades justamente com a visão
central.
Se a retina é como o filme fotográfico, as lentes desta
“câmera” são a córnea e o cristalino. Eles são responsáveis pela convergência
das ondas luminosas. A córnea fica na parte externa do olho, enquanto o
cristalino fica na parte interna, logo atrás da pupila.
Por falar em pupila, é ela, juntamente com a íris, a
responsável por regular a quantidade de luz que passa pelo olho. Para ser mais
preciso, a pupila é o ponto escuro que fica no centro do nosso olho, enquanto a
íris é a parte colorida que fica ao redor.
Pupila
Pupila (termo oriundo do latim, pupilla - menininha), ou
Menina dos olhos, é a parte do olho, como um orifício de diâmetro regulável, que
está situada entre a córnea e o cristalino, e no centro da íris, responsável
pela passagem da luz do meio exterior até os órgãos sensoriais da retina.
Localiza-se na parte média do olho, ou úvea e tem por função regular a
quantidade de luz que passa para a retina.
A pupila é um orifício que regula a entrada de luz. Por ser um orifício, não tem cor, mas a sua aparência é preta, pois não há iluminação na parte interna dos olhos.
Existe um orifício em seu centro, chamado de pupila, cuja
função é controlar a quantidade de luz que entra no olho. Em um ambiente com
muita luz, ocorre a miose (diminuição do diâmetro da pupila), ao passo que, com
pouca luz, ocorre a midríase (aumento do diâmetro da pupila).
Córnea
córnea é um tecido transparente, fino e resistente localizado
na parte anterior do olho. É a primeira interface que a luz atravessa. Ela
permite a entrada da luz e executa dois terços das tarefas de foco, seguida da
íris (área colorida do olho), e da pupila. A córnea é avascular, sendo nutrida
pelo humor aquoso, pelo filme lacrimal, e por difusão de vasos presentes no
limbo.
Possui três funções principais:
-Transmitir luz;
- Refração: a córnea é uma das estruturas do olho com maior
responsabilidade sobre o assim chamado grau do paciente. A refração, isto é, o
grau dos óculos, depende da curvatura da córnea;
- Proteger a parte anterior do olho sem comprometer o sistema
ótico, funcionando como barreira para agentes externos.
A boa visão é consequência também da transparência desta estrutura.
Algumas patologias estão associadas à curvatura da córnea,
como o ceratocone; e outras, à saúde da córnea, como úlceras, degenerações,
distrofias, entre outras.
A estrutura da
córnea
A face anterior da córnea é convexa, asférica e elíptica,
medindo aproximadamente 12,6 mm no meridiano e é recoberta pelo filme lacrimal.
Já a face posterior é côncava e constitui o limite externo da câmara. Pela sua
circunferência, relaciona-se com a conjuntiva, episclera, esclera e as vias de
drenagem do humor aquoso.
A curvatura da face anterior não é uniforme, apresenta uma
curva na região central mais plana do que na região periférica. Em relação a sua
espessura, é maior do centro para a periferia. A média da espessura corneana é
de 530µm. Seu raio de curvatura médio está em torno de 7,8 mm na superfície
anterior da região central, e de 6,6 mm na superfície posterior.
A córnea é constituída por cinco camadas, sendo Epitélio,
Membrana de Bowman, Estroma, Membrana de Descemet e Endotélio:
- Epitélio: é a primeira camada da córnea (de frente pra
trás), e é a única capaz de se regenerar sozinha. Isto é, consegue se refazer
quando lesada. Essas células apresentam-se bem unidas e selecionam a entrada de
fluidos. Qualquer lesão nesta região provoca muita dor, pois as terminações dos
nervos corneanos estão colocados bem superficialmente, servindo como um sistema
de defesa para o órgão.
- Membrana de Bowman: é uma zona acelular, localizada abaixo
do epitélio. É muito resistente a traumas e serve como barreira contra os
microrganismos.
- Estroma: é a camada mais espessa da córnea, ocupa cerca de
90% da espessura total. É composto basicamente por fibras de colágeno e células.
É responsável por sustentar a células, conhecido como tecido conectivo.
-Membrana de Descemet: funciona como membrana basal do endotélio. Está
localizada posteriormente ao estroma e aumenta de espessura ao longo dos anos.
- Endotélio: é uma monocamada de células disposta em padrão
mosaico, é a última camada da córnea (a mais interna). Ele recebe oxigênio pelo
humor aquoso e, sua maior função é servir como bomba de água para a córnea,
deixando-a com uma hidratação adequada. Com a idade, há uma diminuição do número
de células endoteliais. Quando uma delas morre, as restantes se expandem,
cobrindo a área vaga. Quando o endotélio começa a se tornar ineficiente devido a
um número grande de células mortas, ocorre um edema estromal e, consequentemente,
baixa de visão.
Íris
È a área verde/cinza/marrom (castanha). As outras estruturas
visíveis são a pupila (círculo preto no centro) e a esclera (parte branca do
olho) ao redor da íris. A córnea está presente, mas não é possível vê-la na
foto, por ser transparente.
Em anatomia, a íris é a parte mais visível (e colorida) do
olho de vertebrados.
Algumas pessoas (geralmente adultos maduros a partir dos 40 ou 50 anos) apresentam uma descoloração em forma de um círculo acinzentado ou esbranquiçado visível ao redor da íris denominada arco senil, que é causada por depósitos de células de lipídios (gordura) nas camadas profundas da córnea periférica sem ser contudo uma condição preocupante, já que é apenas um sinal do envelhecimento natural do corpo na maior parte dos casos. Entretanto, uma descoloração similar da íris dos olhos em adultos jovens, com menos de 40 anos, denominada arco juvenil, é frequentemente associada com altas taxas de colesterol no sangue, o que deve ser avaliado por um médico.
Cristalino |
Íris |
Cristalino
Lente transparente e flexível, localizada atrás da pupila. Funciona como uma lente, cujo formato pode ser ajustado para focar objetos em diferentes distâncias, num mecanismo chamado acomodação.
Humor vítreo
Humor vítreo, também conhecido por corpo vítreo do olho ou
simplesmente por vítreo, é a substância gelatinosa e viscosa, formada por uma
substância amorfa semilíquida, fibras e células, que se encontra no segmento
posterior, entre o cristalino e a retina, sob pressão, de modo a manter a forma
esférica do olho.
O humor aquoso é o líquido incolor, constituído por água
(98%) e sais dissolvidos (2%) - predominantemente cloreto de sódio - que
preenche as câmaras oculares (cavidade do olho, entre a córnea e o cristalino).
Ele é produzido incessantemente, com valor médio de 3 ml por dia, no processo
ciliar, uma região recoberta por uma camada de células epiteliais, que
transportam ativamente o humor vítreo desses processos ciliares para a parte
posterior da córnea e à parte anterior da íris. Para manter a pressão do globo
ocular constante, é drenado da região trabécula para o um vaso chamado "canal de
schlemm's", que circunda todo o olho, na qual está ligado à veia episcleral pelo
aqueduto venoso.
Humor vítreo e cristalino (no centro) |
Problemas de visão
Miopia
A miopia é um erro de
refração bastante frequente caracterizado por afetar a visão à distância. Ela
ocorre pois a imagem visual é focalizada em uma região anterior a retina. A
miopia pode ter origem em função de um maior comprimento do globo ocular, ou
aumento na curvatura da córnea ou do cristalino. O sintoma mais evidente da
miopia é a dificuldade de enxergar objetos a distância, que parece melhorar com
um pequeno fechamento dos olhos.
A miopia pode ser tratada com óculos, lente de contato ou cirurgia.
Hipermetropia
A hipermetropia é um erro de refração caracterizado por afetar mais a visão de perto, e nos casos mais severos, a visão de longe também. Ela ocorre pois a imagem visual é focalizada posterior a retina. A hipermetropia pode ter origem em função de um menor comprimento do globo ocular, ou uma menor curvatura da córnea ou do cristalino.
Seu tratamento pode ser realizado com óculos, lente de contato ou cirurgia.
Astigmatismo
O astigmatismo geralmente é causado por uma diferença de curvatura nos meridiano da córnea ou do cristalino. Sua principal característica é a distorção de imagem causada pois os raios de luz não chegam ao mesmo ponto na retina. É um processo inflamatório na conjuntiva, membrana transparente que recobre toda a região branca do olho (esclera) e a superfície interna das pálpebras.
pode ser tratado com
óculos, lente de contato ou cirurgia.
Conjuntivite
As principais causas da conjuntivite são:
- Infecciosa: mais frequentemente transmitida por vírus ou bactérias, e pode ser contagiosa.
O contágio se dá por contato direto entre pessoas infectadas ou indireto por objetos contaminados.
- Alérgica: geralmente ocorre nos dois olhos de pessoas predispostas a alergias (rinite ou bronquite).
Não é contagiosa. Pode ter períodos de melhoras e reincidências, sendo importante a descoberta do agente causador.
- Tóxica: causada por
contato direto de algum agente tóxico, como colírios, fumaça, poluição, produto
de limpeza, maquiagens, tinta de cabelo, sabonetes, spray.
Os principais sintomas são: vermelhidão ocular, presença de secreção, coceira, sensação de areia, inchaço das pálpebras, fotofobia.
O tratamento da
conjuntivite vai depender da causa. Colírios e pomadas podem ser utilizados para
combater a infecção e melhorar os sintomas e o desconforto.
Principais recomendações:
- Lavar as mãos com mais frequência, inclusive antes de aplicar o medicamento.
- Não colocar as mãos nos olhos para evitar recontaminação.
- Fazer compressas com água filtrada gelada.
- Evitar de coçar os olhos para diminuir a irritação.
- Cuidado para não encostar o frasco de colírio nos olhos.
- Suspender o uso de lente de contato.
Catarata
A Catarata é caracterizada pela opacificação parcial ou total do cristalino. Com esta alteração, que frequentemente é progressiva, ocorre uma diminuição da acuidade visual mesmo com o uso de óculos. A causa mais comum de catarata é a senil, ou seja, o envelhecimento natural do cristalino ao longo da vida. A catarata também pode ser congênita, onde a criança nasce ou desenvolve a opacificação nos primeiros meses de vida; ou também por causas secundárias como uso crônico de corticoide, doenças metabólicas, diabetes, uveítes (inflamação intraocular), trauma e exposição excessiva a radiação ultravioleta.
Catarata |
Remoção do cristalino |
O diagnóstico de
catarata é feito pelo oftalmologista através do exame de biomicroscopia
acompanhado de dilatação da pupila. Caso seja visualizada a existência de
catarata, exames complementares poderão ser realizados para complementação do
diagnóstico, como por exemplo, PAM (Acuidade Visual Potencial), microscopia
especular de córnea, paquimetria, fundoscopia, mapeamento de retina,
retinografia, ecografia (ultrassonografia ocular), biometria.
O tratamento da catarata é cirúrgico. Não existem colírios ou
qualquer outro tratamento clínico para correção desta opacidade do cristalino. A
técnica cirúrgica mais moderna para o tratamento da catarata consiste da remoção
do cristalino por microfragmentação e aspiração do núcleo, num processo chamado
Facoemulsificação com implante de lente intraocular, onde após a retirada
completa da catarata, é implantada uma nova lente.
Com o avanço da tecnologia na produção das lentes
intraoculares, hoje já é possível corrigir erros refrativos (miopia,
hipermetropia, astigmatismo e presbiopia) durante a cirurgia de catarata.
Glaucoma
O Glaucoma é uma doença que atinge o nervo ótico e envolve a perda de células da retina responsáveis por enviar os impulsos nervosos ao cérebro. A pressão intra-ocular elevada é um fator de risco significativo para o desenvolvimento do glaucoma, não existindo contudo uma relação direta entre um determinado valor da pressão intra-ocular e o aparecimento da doença, ou seja, enquanto uma pessoa pode desenvolver dano no nervo com pressões relativamente baixas, outra pode ter pressão intra-ocular elevada durante anos sem apresentar lesões. Se não for tratado, o glaucoma leva ao dano permanente do disco ótico da retina, causando uma atrofia progressiva do campo visual, que pode progredir para cegueira.
Presbiopia
Em resumo, a presbiopia é um problema ocular que afeta todas as pessoas entre os 40 e os 45 anos de idade. Nesse momento, os objetos próximos começam a parecer desfocados.
Para ver perfeitamente um livro que está tentando ler, poderá ter de esticar os braços para mais longe dos olhos. É evidente que você só consegue esticar os braços até certo ponto.
Dentro dos nossos olhos, imediatamente abaixo da íris, se assenta o cristalino. Ajuda a refratar, ou curvar, a luz nos nossos olhos e a passá-la para a retina. Quase é possível pensar nele como a lente de uma câmara que se ajusta para focar. À medida que envelhecemos, o cristalino perde a sua elasticidade, piorando até chegarmos aos 60 e poucos anos. Isto impede os seus olhos de focarem tão bem como faziam quando era mais novo.
Agora você poderá estar pensando se existem alguns exercícios oculares para a presbiopia que possa fazer para impedir que isto aconteça. Infelizmente, não. Mas há algumas medidas que você pode tomar para corrigir o problema uma vez que ocorra.
Óculos para presbiopia
Em função do seu problema, você poderá ter de usar óculos só para ler. Por este motivo, muitas pessoas referem-se a este tipo de óculos como “óculos de leitura”. Mas o que acontece se não quiser tirá-los do bolso e usá-los em público? Pode também considerar lentes de contato para presbiopia.
Cirurgia para presbiopia
Existem também opções
cirúrgicas que pode considerar para corrigir o problema. O LASIK ou CK (Queratoplastia
Condutiva) pode criar uma solução em monovisão para a presbiopia.
Essencialmente, isto dá-lhe um olho para focar objetos de longe e o outro olho
para tudo o que está perto.
Parece estranho? Na realidade não é.
Voltando à nossa analogia da câmara, é um pouco como usar duas lentes — uma teleobjetiva para longe e uma lente macro para os pequenos objetos de perto. Existem também lentes de contato para monovisão para presbiopia que fazem a mesma coisa.
Não se deixe abalar pelos problemas de presbiopia. Acontece a todos nós e, tal como exploramos, existem várias opções para corrigia-la. Se você tem mais de 40 anos e está pensando se tem presbiopia, marque uma consulta com o seu oftalmologista agora.
O problema só vai se
agravar e não há nenhuma razão para aguentar as dores de cabeça e as
dificuldades que podem acompanhar a visão desfocada. Tome as medidas para ver
claramente o seu mundo hoje.
Degeneração Macular
A mácula é uma pequena área da retina responsável pela visão de detalhes. O comprometimento da mácula por uma lesão degenerativa, que surge com a idade, constitui-se na chamada degeneração macular. Quando a mácula é lesada, a visão torna-se embaçada e uma mancha escura cobrindo o centro da visão pode ser percebida.
A degeneração macular afeta tanto a visão de longe como a visão de perto, podendo dificultar ou impedir atividades importantes como a leitura. Embora a degeneração macular reduza a visão da parte central do campo visual, ela não afeta a visão lateral ou periférica. A degeneração macular por si só não resulta em cegueira total, pois a visão lateral mantém-se preservada.
A degeneração macular está relacionada ao envelhecimento, sendo chamada de degeneração macular relacionada à idade, ou abreviadamente DMRI. Além do envelhecimento, alguns fatores de risco já foram identificados para o desenvolvimento da DMRI: histórico familiar, fumo, exposição à luz solar (radiação ultravioleta) e obesidade.
Os dois tipos mais comuns de degeneração macular relacionadas à idade são a atrófica e a exsudativa.
a - Degeneração macular atrófica
A degeneração macular atrófica é a forma mais frequente. É causada pelo envelhecimento e afinamento dos tecidos da mácula. A perda de visão costuma ser gradual.
b - Degeneração macular exsudativa
A degeneração macular
exsudativa corresponde a cerca de 10% de todos os casos. Ocorre quando vasos
sanguíneos anormais se formam no fundo do olho. Estes novos vasos sanguíneos
extravasam fluido ou sangue, turvando a visão central. A perda de visão nestes
casos pode ser rápida e severa.
Degeneração macular atrófica |
Degeneração macular exsudativa |
Quais os sintomas da degeneração macular?
A degeneração macular pode ser assintomática nos seus estágios iniciais. Eventualmente apenas um dos olhos pode apresentar baixa visual, enquanto o outro olho pode manter boa visão por muitos anos. Quando ambos os olhos são afetados, a perda de visão central é percebida precocemente.
Como é diagnosticada a degeneração macular?
Muitas pessoas não sabem que têm problema macular até que a turvação da visão se torne evidente. Os primeiros sinais da degeneração da mácula podem ser detectados durante um exame oftalmológico que inclua o exame de fundo de olho, realizado durante a consulta oftalmológica, e exames especializados:
• Angiografia com Fluoresceína
A angiografia com os corantes fluoresceína ou indocianina é um exame no qual fotos do fundo de olho são obtidas após a injeção venosa do corante. À medida que o corante passa pelos vasos sanguíneos do fundo do olho, sucessivas fotografias são feitas à procura de vasos sanguíneos anormais sob a retina.
• Tomografia de Coerência Óptica
Trata-se de um exame
não invasivo que utiliza técnica conhecida como interferometria de baixa
coerência. A Tomografia de Coerência Óptica (OCT), tem princípio de
funcionamento semelhante ao do ultrassom, porém utilizando a luz no lugar do
som. Esta diferença permite medidas de tecidos biológicos dentro da escala de
até 2 micra, contra as 200 micra do ultrassom.
O que é Daltonismo?
O daltonismo ou discromatopsia é um tipo de deficiência visual em que o indivíduo não é capaz de reconhecer e diferenciar algumas cores específicas. O distúrbio recebeu este nome em homenagem ao químico inglês John Dalton, que foi o primeiro estudar as características do daltonismo.
Existem três tipos principais de daltonismo:
• Protanopia - Este tipo de daltonismo é o mais comum de todos e é caracterizado, principalmente, pela diminuição ou ausência total do pigmento vermelho. No lugar dele, o indivíduo com o distúrbio pode enxergar tons de marrom, verde ou cinza, mas, em geral, varia de acordo com a quantidade de pigmentos que o objeto possui. Neste tipo, o verde tende a parecer semelhante ao vermelho.
• Deuteranopia - Uma pessoa com este tipo de daltonismo não é capaz de distinguir a cor verde. Mas, da mesma forma que ocorre com a protanopia, os tons vistos geralmente são puxados para o marrom. Assim, quando ela observa uma árvore, enxerga tudo em apenas uma cor, com uma pequena diferença de tonalidade entre tronco e folhas.
• Tritanopia - É o tipo mais raro de daltonismo. Ela interfere na distinção e reconhecimento das cores azul e amarelo. Uma pessoa com este tipo de visão não perde totalmente a noção do azul, o enxerga em tonalidades diferentes. Já o amarelo vira um rosa-claro. Pessoas com tritanopia não enxergam a cor laranja.
Causas
O daltonismo é um distúrbio genético ligado ao cromossomo X. Neste distúrbio, ocorre um problema com os pigmentos de determinadas cores em células nervosas do olho, chamadas de cones, localizadas na retina. Mesmo que apenas um pigmento esteja faltando, uma pessoa pode apresentar problemas para reconhecer e identificar diversas cores, tonalidades ou brilho.
Fatores de risco
O daltonismo é uma doença recessiva e está diretamente relacionada ao cromossomo X. O sexo masculino é determinado pelos cromossomos X e Y e o feminino por dois cromossomos X, que são herdados dos pais. A mãe sempre fornecerá um cromossomo X e o pai poderá fornecer o X ou Y ao bebê. Por ser uma doença recessiva, o daltonismo só irá se manifestar em pessoas que tiverem uma alteração em todos os cromossomos X presentes no corpo. Ou seja: a mulher precisa herdar o cromossomo alterado tanto do pai quanto da mãe, enquanto que o homem só precisa herdar o X alterado da mãe, uma vez que estará recebendo o cromossomo Y do pai.
Mas não são somente fatores genéticos que podem levar uma pessoa a desenvolver daltonismo, embora este seja bem mais comum em pessoas que apresentam o distúrbio por herança genética. Veja:
Doenças
Algumas condições podem levar ao daltonismo. Veja as principais:
• Diabetes
• Doença de Alzheimer
• Doença de Parkinson
• Leucemia
• Anemia falciforme.
Outras doenças do olho, como glaucoma e degeneração macular, também podem contribuir para o problema.
Medicamentos
Remédios usados para tratar hipertensão arterial e alguns distúrbios psicológicos podem elevar as chances de uma pessoa desenvolver daltonismo.
Produtos químicos
Uma pessoa que for exposta a determinados produtos químicos, como sulfureto de carbono e alguns fertilizantes, também podem ser mais suscetíveis ao daltonismo.
Envelhecimento
A capacidade de
enxergar, distinguir e reconhecer cores pode se deteriorar lentamente como parte
natural do processo de envelhecimento.
Vitor Daniel =Groselha; Juan = Pão de
forma; Vitor Motta = Pé de Cabra
(Vai toma um negativo de bobeira......)