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POLUIÇÃO DA ÁGUA E TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO |
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Autor: Victor Gil Coronel
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Alguém já disse que uma das aventuras mais fascinantes é acompanhar o ciclo das águas na Natureza. Suas reservas no planeta são constantes, mas isso não é motivo para desperdiçá-la ou mesmo poluí-la. A água que usamos para os mais variados fins é sempre a mesma, ou seja, ela é responsável pelo funcionamento da grande máquina que é a vida na Terra; sendo tudo isto movido pela energia solar.
Vista
do espaço, a Terra parece o Planeta Água, pois esta cobre 75% da superfície
terrestre, formando os oceanos, rios, lagos etc. No entanto, somente uma
pequenina parte dessa água - da ordem de 113 trilhões de m3 - está à
disposição da vida na Terra. Apesar de parecer um número muito grande, a
Terra corre o risco de não mais dispor de água limpa, o que em última análise
significa que a grande máquina viva pode parar.
A água nunca é pura na Natureza, pois nela estão dissolvidos gases, sais sólidos e íons. Dentro dessa complexa mistura, há uma coleção variada de vida vegetal e animal, desde o fitoplâncton e o zooplâncton até a baleia azul (maior mamífero do planeta). Dentro dessa gama de variadas formas de vida, há organismos que dependem dela inclusive para completar seu ciclo de vida (como ocorre com os insetos). Enfim, a água é componente vital no sistema de sustentação da vida na Terra e por isso deve ser preservada, mas nem sempre isso acontece. A sua poluição impede a sobrevivência daqueles seres, causando também graves conseqüências aos seres humanos.
A poluição da água indica
que um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o homem de
forma direta, pois ela é usada por este para ser bebida, para tomar banho,
para lavar roupas e utensílios e, principalmente, para sua alimentação e dos
animais domésticos. Além disso, abastece nossas cidades, sendo também
utilizada nas indústrias e na irrigação de plantações. Por isso, a água deve
ter aspecto limpo, pureza de gosto e estar
isenta de microorganismos patogênicos, o que é conseguido através do seu
tratamento, desde da retirada dos rios até a chegada nas residências urbanas
ou rurais. A água de um rio é considerada de boa qualidade quando apresenta
menos de mil coliformes fecais e menos de dez microorganismos patogênicos por
litro (como aqueles causadores de verminoses, cólera, esquistossomose, febre
tifóide, hepatite, leptospirose, poliomielite etc.). Portanto, para a água se
manter nessas condições, deve-se evitar sua contaminação por resíduos, sejam
eles agrícolas (de natureza química ou orgânica), esgotos, resíduos
industriais, lixo ou sedimentos vindos da erosão.
Sobre a contaminação agrícola temos, no primeiro caso, os resíduos do uso de agrotóxicos (comum na agropecuária), que provêm de uma prática muitas vezes desnecessária ou intensiva nos campos, enviando grandes quantidades de substâncias tóxicas para os rios através das chuvas, o mesmo ocorrendo com a eliminação do esterco de animais criados em pastagens. No segundo caso, há o uso de adubos, muitas vezes exagerado, que acabam por ser carregados pelas chuvas aos rios locais, acarretando o aumento de nutrientes nestes pontos; isso propicia a ocorrência de uma explosão de bactérias decompositoras que consomem oxigênio, contribuindo ainda para diminuir a concentração do mesmo na água, produzindo sulfeto de hidrogênio, um gás de cheiro muito forte que, em grandes quantidades, é tóxico. Isso também afetaria as formas superiores de vida animal e vegetal, que utilizam o oxigênio na respiração, além das bactérias aeróbicas, que seriam impedidas de decompor a matéria orgânica sem deixar odores nocivos através do consumo de oxigênio.
Os resíduos gerados pelas
indústrias, cidades e atividades agrícolas são sólidos ou líquidos, tendo um
potencial de poluição muito grande. Os resíduos gerados pelas cidades, como
lixo, entulhos e produtos tóxicos são carreados para os rios com a ajuda das
chuvas. Os resíduos líquidos carregam poluentes orgânicos (que são
mais fáceis de ser controlados do que os inorgânicos, quando em pequena
quantidade). As indústrias produzem grande quantidade de resíduos em seus
processos, sendo uma parte retida pelas instalações de tratamento da própria
indústria, que retêm tanto resíduos sólidos quanto líquidos, e a outra parte
despejada no ambiente. No processo de tratamento dos resíduos também é
produzido outro resíduo chamado “chorume”, líquido que precisa novamente de
tratamento e controle. As cidades podem ser ainda poluídas pelas enxurradas,
pelo lixo e pelo esgoto.
Enfim, a poluição das águas pode aparecer de vários modos, incluindo a poluição térmica, que é a descarga de efluentes a altas temperaturas, poluição física, que é a descarga de material em suspensão, poluição biológica, que é a descarga de bactérias patogênicas e vírus, e poluição química, que pode ocorrer por deficiência de oxigênio, toxidez e eutrofização.
A eutrofização é causada por processos de erosão e decomposição que fazem aumentar o conteúdo de nutrientes, aumentando a produtividade biológica, permitindo periódicas proliferações de algas, que tornam a água turva e com isso podem causar deficiência de oxigênio pelo seu apodrecimento, aumentando sua toxidez para os organismos que nela vivem (como os peixes, que aparecem mortos junto a espumas tóxicas).
A poluição de águas nos países ricos é resultado da maneira como a sociedade consumista está organizada para produzir e desfrutar de sua riqueza, progresso material e bem-estar. Já nos países pobres, a poluição é resultado da pobreza e da ausência de educação de seus habitantes, que, assim, não têm base para exigir os seus direitos de cidadãos, o que só tende a prejudicá-los, pois esta omissão na reivindicação de seus direitos leva à impunidade às indústrias, que poluem cada vez mais, e aos governantes, que também se aproveitam da ausência da educação do povo e, em geral, fecham os olhos para a questão, como se tal poluição não atingisse também a eles. A Educação Ambiental vem justamente resgatar a cidadania para que o povo tome consciência da necessidade da preservação do meio ambiente, que influi diretamente na manutenção da sua qualidade de vida.
Dentro
desse contexto, uma grande parcela da contenção da “saúde das águas” cabe a
nós, brasileiros, pois se a Terra parece o Planeta Água, o Brasil poderia ser
considerado sua capital, já que é dotado de uma extensa rede de rios, e
privilegiado por um clima excepcional, que assegura chuvas abundantes e regulares
em quase todo seu território.
O Brasil dispõe de 15% de toda a água doce existente no mundo, ou seja, dos 113 trilhões de m3 disponíveis para a vida terrestre, 17 trilhões foram reservados ao nosso país. No processo de reciclagem, quase a totalidade dessa água é recolhida pelas nove grandes Bacias Hidrográficas aqui existentes. Como a água é necessária para dar continuidade ao crescimento econômico, as Bacias Hidrográficas passam a ser áreas geográficas de preocupação de todos os agentes e interesses públicos e privados, pois elas passam por várias cidades, propriedades agrícolas e indústrias. No entanto, a presença de alguns produtos químicos industriais e agrícolas (agrotóxicos) podem impedir a purificação natural da água (reciclagem) e, nesse caso, só a construção de sofisticados sistemas de tratamento permitiriam a retenção de compostos químicos nocivos à saúde humana, aos peixes e à vegetação.
Quanto melhor é a água de um rio, ou seja, quanto mais esforços forem feitos no sentido de que ela seja preservada (tendo como instrumento principal de conscientização da população a Educação Ambiental), melhor e mais barato será o tratamento desta e, com isso, a população só terá a ganhar. Mas parece que a preocupação dos técnicos em geral é sofisticar cada vez mais os tratamentos de água, ao invés de se aterem mais à preservação dos mananciais, de onde é retirada água pura. Este é o raciocínio - mais irracional - de que a técnica pode fazer tudo. Técnicas sofisticadíssimas estão sendo desenvolvidas para permitir a reutilização da água no abastecimento público, não percebendo que a ingestão de um líquido tratado com tal grau de sofisticação pode ser tudo, menos o alimento vital do qual o ser humano necessita. Ou seja, de que adianta o progresso se não há qualidade de vida? A única medida mitigadora possível para este problema, na situação grave em que o consumo da água se encontra, foi misturar e fornecer à população uma água de boa procedência com outra de procedência pior, cuidadosamente tratada e controlada. Vejam a que ponto tivemos que chegar.
Portanto, a meta imediata é preservar os poucos mananciais intactos que ainda restam para que o homem possa dispor de um reservatório de água potável para que possa sobreviver nos próximos milênios.
ESQUEMA DE TRATAMENTO
DA ÁGUA
BREVE DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO TRATAMENTO
FLOCULAÇÃO:
Etapa na qual a água é agitada lentamente para a formação dos flocos.
DECANTAÇÃO:
Etapa na qual os flocos afundam separando-se da água.
FILTRAÇÃO:
Etapa que retêm os flocos que não afundaram no decantador.
FUNÇÃO DOS PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS NO PROCESSO DE TRATAMENTO
SULFATO DE ALUMÍNIO:
Substância que agrega as partículas de sujeira que estão na água.
CAL:
Produto que corrige o pH da água.
CLORO:
Substância que mata as bactérias e microorganismos presentes na água.
FLÚOR:
Substância que auxilia na redução das cáries dentárias.
Etapa 1 - Captação:
Processo de retirada da água bruta do rio, através de bombas de sucção.
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Etapa 2 - Pré-cloração:
É adicionado cloro gás na entrada do processo para redução de matéria orgânica, pois esse produto elimina as bactérias, coliformes e dejetos que prejudicam a saúde.
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Etapa 3 - Floculação:
Inicia-se com a adição de sulfato de alumínio que agrega as partículas de sujeira, formando um conjunto gelatinoso denominado de flocos. Em seguida é adicionado um polímero, que possui a função de dar aos flocos uma maior rigidez, ficando assim mais pesados.
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Etapa 4 - Decantação:
Nesta etapa os flocos depositam-se no fundo do tanque e a água, parcialmente limpa, é removida pela parte superficial, através de caneletas ou tubulações furadas.
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Etapa 5 - Filtração:
É a retenção dos flocos que não foram totalmente decantados através de uma mistura de seixo natural, camada de areia e carvão antracitoso, que é considerado a principal camada.
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Etapa 6 - Cloração:
Desinfecção da água para combater os microorganismos, utilizando o cloro gás ou o hipoclorito de cálcio, como agente ativo.
Etapa 7 - Correção de PH:
Com a adição de sulfato e cloro, aumenta a acidez da água. Porém, para sua correção é adicionada à cal hidratada, que serve para neutralizar a substância ingerida no processo de tratamento da água.
Etapa 8 - Fluoretação:
Último processo no qual é colocado o fluossilicato de sódio para ação preventiva na formação das cáries.
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Depois que a água passa por todos os processos, é enviada para casa de bombas, sendo distribuída para os reservatórios de água da cidade.
TRATAMENTO DE ESGOTO
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ESQUEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTO
GRADE GROSSEIRA:
Retenção dos materiais de grandes dimensões, como latas, madeiras, papelão, etc.
ELEVATÓRIA DE ESGOTO BRUTO:
Recalque dos esgotos para o canal das grades médias.
GRADE MÉDIA:
Remoção de materiais, como trapos, estopas, papéis, etc.
CAIXA DE AREIA:
Remoção da areia contida no esgoto, que, depois de sedimentada, vai para o classificador de areia.
DECANTADOR PRIMÁRIO:
Remoção do resíduo sedimentável dos esgotos, gorduras e óleos flutuantes. Estes materiais, após serem recolhidos por pontes raspadoras, são bombeados para os digestores.
TANQUE DE AERAÇÃO:
O efluente do decantador primário passa para o tanque de aeração. Combinando-se a agitação do esgoto com a injeção de ar, desenvolve-se, no tanque de aeração, uma massa líquida de microorganismos denominada “lodos ativados”. Estes microorganismos alimentam-se de matéria orgânica, contidos no efluente do decantador primário, e se proliferam na presença do oxigênio.
DECANTADOR SECUNDÁRIO:
Remoção dos sólidos (flocos de lodo ativado), que, ao sedimentarem no fundo do tanque são raspados para um poço central, retornando para o tanque de aeração. A parte líquida vertente do decantador é destinada ao rio.
ELEVATÓRIA DE RETORNO DE LODO:
O lodo ativado, recolhido no decantador secundário por pontes removedoras de lodo, é encaminhado a bombas, retornando aos tanques de aeração e o excesso do lodo ao decantador primário.
ELEVATÓRIA DE LODO PRIMÁRIO:
Recalque do lodo gradeado para o interior dos adensadores de gravidade e digestores.
RETIRADA DO SOBRENADANTE:
Os adensadores e digestores são equipados com válvulas para a retirada do sobrenadante (líquido que se separa do lodo digerido), que retorna ao início do processo.
ADENSADORES DE GRAVIDADE:
Equipado com um removedor mecanizado de lodo e escuma, de tração central. O efluente é coletado em um canal periférico e enviado para um sistema de coleta de efluentes da fase sólida.
DIGESTORES:
O lodo removido durante o processo de tratamento é enviado aos digestores. São grandes tanques de concreto hermeticamente fechados, onde, através do processo de fermentação, na ausência de oxigênio (processo anaeróbico), se processará a transformação de lodo em matéria altamente mineralizada, com carga orgânica reduzida e diminuição de bactérias patogênicas.
SECADOR TÉRMICO:
Retira a água do lodo proveniente dos digestores, elevando seu teor de sólidos até o mínimo de 33%, seguindo para os silos e com destino para agricultura ou aterro sanitário.
Alguns exemplos dos efeitos das ações de saneamento em saúde:
- Água de boa qualidade para o consumo humano e seu fornecimento contínuo, asseguram a redução e controle de: diarréias, cólera, dengue, febre amarela, tracoma, hepatites, conjuntivites, poliomielite, escabioses, leptospirose, febre tifóide, esquistossomose e outras verminoses.
- Coleta regular, acondicionamento e destino final adequado do lixo diminuem a incidência de casos de: peste, febre amarela, dengue, toxoplasmose, leishmanioses, cisticercose, salmonelose, teníase, leptospirose, cólera e febre tifóide.
- Drenagem contribui para a eliminação, redução ou modificação dos criadouros de vetores transmissores da malária e de seus índices de prevalência e incidência.
- Esgotamento sanitário contribui para reduzir ou eliminar doenças e agravos como a esquistossomose, outras verminoses, diarréias, cólera, febre tifóide, cisticercoce, teníase e hepatites.
- Melhorias sanitárias domiciliares estão relacionadas com a redução de: esquistossomose, outras verminoses, escabiose, tracoma e conjuntivites, cólera, diarréias, febre tifóide e hepatites.
- Melhoria habitacional permite habitação sem frestas e com condições físicas que impeçam a colonização dos vetores da doença de Chagas.
Fossas sépticas
Nos locais não servidos por rede coletora pública de esgotos, os esgotos das residências e demais edificações aí existentes, deverão ser lançados em um sistema de fossa séptica e unidades de disposição final de efluentes líquidos no solo, dimensionados e operados conforme normas NBR 7229 e NBR 13969.
Fossa séptica é um dispositivo de tratamento de esgotos destinado a receber a contribuição de um ou mais domicílios e com capacidade de dar aos esgotos um grau de tratamento compatível com a sua simplicidade e custo.
Como os demais
sistemas de tratamento, deverá dar condições aos seus efluentes de:
- Impedir perigo de poluição de mananciais destinados ao abastecimento domiciliário;
- Impedir alteração das condições de vida aquática nas águas receptoras;
- Não prejudicar as condições de balneabilidade de praias e outros locais de recreio e esporte;
- Impedir o perigo de poluição de águas subterrâneas, de águas localizadas (lagos ou lagoas), de cursos d’água que atravessem núcleos de população, ou de águas utilizadas na dessedentação de rebanhos e na horticultura, além dos limites permissíveis, a critério do órgão local responsável pela Saúde Pública.
Fossas sépticas são câmaras convenientemente construídas para reter os despejos domésticos e/ou indústrias, por um período de tempo especificamente estabelecido, de modo a permitir sedimentação dos sólidos e retenção do material graxo contido nos esgotos, transformando-os bioquimicamente, em substâncias e compostos mais simples e estáveis.
De acordo com a definição, o funcionamento das fossas sépticas pode ser explicado nas seguintes fases do desenvolvimento do processo:
- Retenção do esgoto: O esgoto é detido na fossa por um período racionalmente estabelecido, que pode variar de 24 a 12 horas, dependendo das contribuições afluentes.
- Decantação do esgoto: simultaneamente à fase anterior, processa-se uma sedimentação de 60 a 70%dos sólidos suspensos contidos nos esgotos, formando-se uma substância semilíquida denominada de lodo. Parte dos sólidos não sedimentados, formados por óleos, graxas, gorduras e outros materiais misturados com gases, emerge e é retida na superfície livre do líquido, no interior da fossa séptica, os quais são comumente denominados de escuma.
- Digestão anaeróbia do lodo: Ambos, lodo e escuma são atacados por bactérias anaeróbias, provocando destruição total ou parcial de material volátil e organismos patogênicos.
- Redução de volume do lodo: Do fenômeno anterior, digestão anaeróbia, resultam gases, líquidos e acentuada redução de volume dos sólidos retidos e digeridos, que adquirem características estáveis capazes de permitir que o efluente líquido das fossas sépticas possa ser disposto em melhores condições de segurança.
A fossa séptica é projetada de modo a receber todos os despejos domésticos (de cozinhas, lavanderias domiciliares, lavatórios, vasos sanitários, bidês, banheiros, chuveiros, mictórios, ralos de piso de compartimentos interiores, etc.), ou qualquer outro despejo, cujas características se assemelham às do esgoto doméstico. Em alguns locais é obrigatória a intercalação de um dispositivo de retenção de gordura (caixa de gordura) na canalização que conduz os despejos das cozinhas para a fossa séptica.
São também vetados os lançamentos diretos de qualquer despejo que possam, por qualquer motivo, causar condições adversas ao bom funcionamento das fossas sépticas ou que apresentem um elevado índice de contaminação por microorganismos patogênicos.
De bem com a fossa
séptica
Faça um diagrama preciso que mostre a localização do tanque e de seus tubos de acesso para saber exatamente onde se encontra a fossa no terreno.
Evite plantas de raiz muito profunda em áreas próximas, assim como outras atividades que possam ser prejudiciais ao sistema.
Mantenha um registro de limpezas, inspeções e outras manutenções, sempre incluindo nome, endereço e telefone dos técnicos que efetuaram os serviços.
Faça com que a área sobre a fossa permaneça limpa, quando muito apenas com uma cobertura de grama ou relva. Raízes de árvores ou arbustos podem entupir e danificar as linhas de dreno.
Evite que automóveis estacionem sobre a área e não deixe que equipamentos pesados sejam colocados no local.
Não planeja nenhuma construção como piscinas e calçadas perto da fossa.
Não verta demasiada água sobre o sistema, nem permita que a chuva consiga adentrá-lo. Quando inundada com mais água do que pode absorver, a fossa reduz sua capacidade de escoar resíduos e esgoto, aumentando o risco de os efluentes se agruparem na superfície do solo.
Não escoe para a fossa materiais que não são biodegradáveis, tais como plásticos, fraldas, absorventes, papel higiênico e guardanapos, já que esses detritos podem encher o tanque e entupir o sistema.
Não descarte óleos de cozinha e outras gorduras no ralo da pia, já que tais alimentos se solidificam e entopem o campo de absorção da terra.
Não permita que tintas, óleos de motor de automóvel, pesticidas, fertilizantes e desinfetantes entrem no sistema séptico. Essas substâncias podem atravessá-lo diretamente, contaminando os terrenos em volta da fossa e matando os microrganismos que decompõem os cinza.
Use água fervente para desentupir ralos, em substituição a quaisquer produtos cáusticos. Além disso, faça a limpeza do banheiro e da cozinha com um detergente moderado.
Fontes de pesquisa:
· http://www.limpafossas.home.sapo.pt/ por002.htm
· http://www.cesan.com.br/pesquisa_estudantil/tratamento_esgoto/ETE.php
· http://www.cesan.com.br/pesquisa_estudantil/tratamento_esgoto/processos.php
· http://www.sabesp.com.br/sabesp_ensina/intermediario/tratamento_esgoto/default.htm
· http://www.seama.edu.br/jornalismo_ambiental/Jor%20Ambiental%20-%20p%E1g%204,%20%E1gua.htm