Reino Plantae
Os organismos classificados no Reino Plantae têm as seguintes características: organismos eucariontes, multicelulares, autótrofos, que realizam fotossíntese. Para a conquista do meio terrestre o reino Plantae especializou diferentes partes do corpo à realização de funções determinadas e um dos passos evolutivos mais importantes foi o surgimento dos vasos de condução, o xilema para o transporte da seiva bruta e o floema para o transporte da seiva elaborada, nas Pteridófitas, e depois nas demais traqueófitas, as Fanerógamas, divididas em Gimnospermas e Angiospermas.
Um dos critérios utilizados para classificar os Metáfitas (plantas) refere-se ao sistema de transporte de líquidos dentro do corpo. Segundo esse critério, destacam-se as Briófitas, pequenas plantas sem vasos condutores por isso chamadas de avasculares. Em oposição, todas as outras plantas terrestres são chamadas traqueófitas ou vasculares (dotadas de vasos condutores).
As algas, ao contrário das classificações tradicionais, hoje são incluídas no reino Protista ou Protoctista.
Todos os Metáfitas (Vegetais) se reproduzem sexuadamente e assexuadamente, numa alternância de gerações ou metagênese.
Classificação Para classificar as plantas existiram vários métodos, mas vamos adotar o sistema proposto por Eicher em 1883, modificado, segundo o qual as plantas são divididas em dois grandes grupos:
* Criptógamas: Plantas que não produzem flores nem sementes.
* Fanerógamas: Plantas que produzem flores e sementes.
Criptógamas As criptógamas (sem flores) estão divididas em dois grupos menores, as Briófitas e as Pteridófitas.
As Briófitas, de bryon (grego) = musgo e phyton (grego) = planta, são aquelas criptógamas cujo o corpo é dividido em caulóide, filóide e rizóides, assim denominados pela ausência de vasos de condução, o que as torna minúsculas e restritas a locais úmidos. O filo compreende as plantas simples comumente denominadas “musgos” e “hepáticas”. Não atingem grande altura. Não possuem flores, frutos nem sementes, mas são seres pluricelulares, clorofilados, com reserva de amido e parede celular de celulose.
Todas as Traqueófitas exibem raízes, folhas e sistema vascular bem desenvolvido. No entanto é possível dividir esse grupo, tendo como base as características reprodutivas. Temos assim as plantas vasculares sem sementes (Licopodíneas, Equisetíneas e Filicíneas) comumente chamadas de Pteridófitas, e as plantas vasculares com semente, estrutura que abriga e nutre o embrião nos estágios iniciais de seu desenvolvimento. Somente
desenvolvem sementes as plantas que possuem flores (Fanerógamas ou Espermatófitas).
Entre essas é possível distinguir o grupo das Gimnospermas, plantas
que produzem sementes nuas (desprotegidas), e o grupo das Angiospermas,
plantas cujas sementes estão abrigadas no interior de frutos.
Pteridófitas
São plantas mais diferenciadas, com raiz, caule e folhas, órgãos que realizam as funções de nutrição e flores que realizam as funções de reprodução, assim como são plantas em que os gametas masculinos são, em geral, desprovidos de cílios ou flagelos, sendo levados para os gametas femininos com o auxílio de tubos polínicos, o que as torna independentes da água para a reprodução. Nas criptógamas, ou plantas sem flores, os gametas masculinos se movimentam na água. Dentro do grupo das fanerógamas existe uma grande divisão em dois subgrupos, as gimnospermas e a angiospermas.
Gimnospermas No Estróbilo, após a fecundação, forma-se, a semente denominada de pinhão. Não ocorrem frutos. No Brasil, o pinhão extraído da Araucária é comestível sendo um prato típico da região sul-brasileira. O principal grupo é o das coníferas.
- Flores aperiantadas (sem cálice e sem corola) e unissexuadas. - Os megasporófilos (carpelos) não sofrem enrolamento durante o seu desenvolvimento, não formando, portanto, ovário. Os óvulos e as sementes são, portanto, nus. - Os esporófilos encontram-se em geral, agrupados em estróbilos, uns masculinos e outros femininos. - As suas flores são desprovidas de nectários, de modo que a polinização é sempre pelo vento, caindo os grão de pólen diretamente no interior do óvulo, numa câmara polínica, onde germinam e desenvolvem os tubos polínicos, que levam os microgametas (masculinos) para os macrogametas (femininos). - A fecundação é simples, porquanto há apenas uma oosfera no interior do arquegônio. - O albúmen ou endosperma (parênquima de reserva), origina-se diretamente do protalo e é, portanto, haplóide. - Não possuindo ovário, não se desenvolvem frutos.
Angiospermas
- Flores em geral periantadas, umas unissexuadas (somente com androceu ou somente com gineceu) e outras monóicas, com os dois verticilos. - Os megasporófilos (carpelos) sofrem enrolamento, formando ovário que se transforma no pericarpo do fruto, onde ficam alojadas as sementes. O fruto será o conjunto de pericarpo mais sementes. - As suas flores em geral possuem nectários de modo que atraem insetos e pássaros, caindo os grãos de pólen no estigma do gineceu onde germinam e se desenvolvem os tubos polínicos, que levam os microgametas (anterozóides) para os macrogametas (oosfera). - Verifica-se dupla fecundação, porquanto um microgameta se une com a oosfera o outro com o núcleo polar. - O albúmen origina-se do núcleo polar fecundado, isto é, do zigoto triplóide.
- Possuindo ovário, dão verdadeiros frutos. Isto permitiu, com o auxílio de animais, a sua dispersão para todo o planeta, tornando-se os vegetais mais numerosos, em espécies.
Classificação das Angiospermas São divididas em dois grandes grupos de acordo com o número de cotilédones, que são folhas embrionárias que fazem parte do corpo do embrião e que podem armazenar nutrientes como reserva:
Reino
Plantae – Resumo: 2. Apesar de numerosos, os vegetais podem ser reunidos segundo o grau de organização, em três grandes grupos: Briófitas, Pteridófitas e Fanerógamas. 3. As Briófitas são as mais simples, desprovidas de vasos de condução, sem xilema e sem floema, e as Fanerógamas as mais evoluídas, possuindo raiz, caule, folha e flor. 4. As Fanerógamas abrangem as Gimnospermas e as Angiospermas; estas são subdivididas em Dicotiledôneas e Monocotiledôneas.
Principais fontes de pesquisa - links: · http://www.biomania.com.br/ · http://curlygirl.no.sapo.pt/ · http://www.marcobueno.net/A001/default.asp · http://www.feranet21.com.br/questoes/biologia/Biologia_Vegetal/vegint-crip/vegint-crip.htm · http://www.biologie.uni-hamburg.de/b-online/ibc99/botanica/botanica/bryophyt.htm · http://www.geocities.com/artursiluriano/silvege.html · http://iris.cnice.mecd.es/biosfera/alumno/2ESO/Reprodycoordinacion/contenidos6.htm · http://www.ufba.br/~qualibio/txt014.html · http://www.dipbot.unict.it/sistematica_es/Lilium_e.html · http://www.unex.es/botanica/LHB/briofitos/bryophyt.htm · http://www.briolat.org/briofitas/ · http://iris.cnice.mecd.es/biosfera/alumno/1bachillerato/organis/contenidos15.htm · http://www.escolavesper.com.br/musgos.htm · http://www.escolavesper.com.br/samambaias.htm · http://www.inea.uva.es/web/materiales/botanica/tema6/gallery6.html · http://iris.cnice.mecd.es/biosfera/alumno/2ESO/Reprodycoordinacion/contenidos7.htm · http://taninos.tripod.com/angiospermas.htm · http://www.efn.uncor.edu/dep/biologia/intrbiol/evolflo.htm · http://www.biologie.uni-hamburg.de/b-online/ibc99/botanica/botanica/pinaceae.htm · http://www.dipbot.unict.it/sistematica_es/Equi_arv.html · http://www.unex.es/botanica/LHB/briofitos/bryoph22.htm · http://www.dipbot.unict.it/sistematica_es/Pell_cap.html · http://www.ibiologia.unam.mx/ebchamela/www/monocotil.html · http://www.ibiologia.unam.mx/ebchamela/www/dico.html
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