BIOS
BIOS é a abreviação de "Basic Input /
Output System", sistema básico de entrada e saída.
O BIOS contém todo o software básico, necessário para inicializar a placa-mãe,
checar os dispositivos instalados e carregar o sistema operacional, o que pode
ser feito a partir do HD, CD-ROM, pendrive, ou qualquer outra mídia disponível.
O BIOS inclui também o Setup, o software que permite configurar as diversas
opções oferecidas pela placa. O processador é programado para procurar e
executar o BIOS sempre que o micro é ligado, processando-o da mesma forma que
outro software qualquer. É por isso que a placa-mãe não funciona "sozinha", você
precisa ter instalado o processador e os pentes de memória para conseguir
acessar o Setup. :)
Por definição, o BIOS é um software, mas, como de praxe, ele fica gravado em um
chip espetado na placa-mãe. Na grande maioria dos casos, o chip combina uma
pequena quantidade de memória Flash (256, 512 ou 1024 KB), o CMOS, que é
composto por de 128 a 256 bytes de memória volátil e o relógio de tempo real.
Nas placas antigas era utilizado um chip DIP, enquanto nas atuais é utilizado um
chip PLCC (plastic leader chip carrier), que é bem mais compacto:
O CMOS serve para armazenar as configurações do setup. Como elas representam um
pequeno volume de informações, ele é bem pequeno em capacidade. Assim como a
memória RAM principal, ele é volátil, de forma que as configurações são perdidas
quando a alimentação elétrica é cortada. Por isso, toda placa-mãe inclui uma
bateria, que mantém as configurações quando o micro é desligado.
A mesma bateria alimenta também o relógio de tempo real (real time clock), que,
apesar do nome pomposo, é um relógio digital comum, que é o responsável por
manter atualizada a hora do sistema, mesmo quando o micro é desligado.
Fonte:
Guia do Hardware |